Nasceu em 11 de maio de 1841, em Sobral, filho de João Fernandes de Barros e Luíza Amélia de Albuquerque Barros. Recebeu o grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade do Recife em 1861 e obteve o grau de Doutor em 16 de dezembro de 1870 na Faculdade de São Paulo.
Exerceu os seguintes cargos públicos em seu estado natal: Promotor Público, Diretor da Instrução Pública, Secretário de Governo dos Presidentes Lafaiete Rodrigues Pereira e Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo, e foi Diretor do Liceu do Ceará.
De 1867 a 1870, foi Deputado à Assembleia Legislativa, na 13ª Legislatura.
Foi nomeado para a presidência de duas províncias do Império: a do Ceará, por decreto de 9 de fevereiro de 1878, e exonerado a pedido por decreto de 4 de maio de 1880; e a do Rio Grande do Sul, nomeado por decreto de 2 de junho de 1883, cargo do qual foi exonerado por decreto de 12 de setembro de 1885.
Ao ser dispensado da presidência da província do Ceará, assumiu a Diretoria da Agricultura da Secretaria de Estado da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, para a qual foi nomeado por decreto de 1º de maio de 1880. Da mesma forma, ao deixar a função de presidente da segunda província, assumiu a Diretoria Geral da Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça, cargo para o qual foi nomeado por decreto de 10 de agosto de 1885. Prestou relevantes serviços nesta função, colaborando com o Ministro da Pasta, Manuel Ferraz de Campos Sales, nas reformas que realizou, principalmente na organização judiciária e na elaboração do Código Civil.
Foi Conselheiro da Família Imperial e Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Durante os anos finais do período imperial, exerceu relativa influência e esteve ao lado da Família Real em momentos cruciais. No ato da aprovação da Lei Áurea, 13 de maio de 1888, assinou a importante decisão junto com a Princesa Isabel.
Proclamada a República e organizado o Supremo Tribunal Federal, ele foi nomeado Ministro pelo decreto de 12 de novembro de 1890, tomando posse em 28 de fevereiro de 1891. Em seguida, em 4 de março, foi nomeado Procurador-Geral da República, sendo a primeira pessoa a exercer o cargo. Permaneceu na função até 31 de agosto de 1893, quando faleceu no Rio de Janeiro.
Foi uma das poucas autoridades provenientes do Império que permaneceu nos altos ciclos do poder após a Proclamação da República.